segunda-feira, 14 de abril de 2008

Mulher / Dueto - Mulher...Simplesmente Mulher

MULHER

Mulher...
...Simples mulher...
Em simples veste...

No decote insinuação...
...Poder de sedução...
Chama atenção...

Perfume suave...
...Cheiro moreno...
...Suave mulher...

Pele macia...
...Pernas, curvas...
Doce prazer...

Mulher...
...Doçura e emoção...
Sensível ser...

Mulher...
...Sou inspiração...
Aprendiz do coração...

Sou...
...Eu sou mulher...
Às vezes, um vulcão...
*
Mira Margarido

*






MULHER... SIMPLESMENTE MULHER


Mulher... Guarda em si calor que reluz
...Simples mulher...
Ventre consagrado ante a cruz
Em simples vestes... Como mantos de luz


No decote insinuação... Um quê de tentação
...Poder de sedução...
mostra revelação
Chama atenção... Sem vulgarizar aparição


Perfume suave... Fragrância da cor
...Cheiro moreno...
Desafiando olor
...Suave mulher... Essência de flor


Pele macia... Toque de ternura
...Pernas, curvas...
Aveludadas. Que lisura!
Doce prazer... Pedem aventura!


Mulher... Simplesmente mulher
...Doçura e emoção...
Boas de colher
Sensível ser... Que abrilhanta um viver


Mulher... Sou poetisa... Mulherão
...Sou inspiração... Com pitada de razão
Aprendiz do coração... Mergulhada em afeição


Sou... Como um clarão... Ou chuva de verão
...Eu sou mulher...
Talhada na imensidão
Às vezes, um vulcão... Quando entro em erupção



*
Aldemira Margarido... ...Denise Severgnini

*



http://www.dominiocultural.com/ver_coluna.php?id=5954
(poema original da autora )


Publicado no Recanto das Letras em 11/04/2008
Código do texto: T941539 por: Denise de Souza Severgnini



Protegidos por Direitos Autorais de Aldemira Margarido e Denise Severgnini

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Visita de Um Beija-Flor...Neste Cântico de Amor



Visita de Um Beija- Flor... Neste Cântico de Amor


Vem beija - flor! ...Voe no matiz da cor
Vem beijar esta flor, beija-flor! ...Intensifique este pendor
Vem trazer o amor, beija-flor! ...Do Cristo morto na cruz
Vem na paz do Senhor, beija - flor! ...Que alumia e seduz


Sinto um perfume de rosa... Voeje beija-flor
na essência desta flor, ... Na pureza do divino calor
meu Pai está aqui, ... Diluindo sua dor
bem juntinho neste amor! ...Que se difunde em redor...


A flor já desabrochou, ... Quando colibri flanou
seu perfume me alegrou! ...Seu vôo me encantou
Minha Mãe está aqui, ... Genitora destes filhos
tão sublime neste amor! ...Os conduz nos bons trilhos


A flor é maravilha...
Nuance em deslumbramento
que o nosso Pai criou... Ao nosso contentamento
e o beija-flor consagrou... Ósculo de bondade
com seu beijo de amor! ...Tal qual do Criador


A Primavera chegou, ... Setembro, em sorrisos abriu-se
Em um beija-flor encantou-se! ...Cuitelo aportou-se
Pela campinas e bosques, ... Na folhagem verdinha
e todas as flores beijou! ...Da maior a pequenina


Cada flor já consagrada, ... Pelo amor embalsamada
que o beija-flor beijou, ... Com sumo divinal
representa uma serva, ... A disposição do Céu
da Virgem Mãe do Senhor! ...Iluminadora do breu


Quem dá beleza ao jardim... Com nuances coloridas
da Virgem Mãe do Senhor, ... Como um manto protetor
são as rosas perfumadas, ... Tanta beleza ao dispor
que exalam este amor! ...Dos crentes no Criador


Toda flor tem sua beleza ... Dádiva desta natureza
e também tem o seu perfume! ...Que encerra beleza
A caridade que fazem, ... Nada cobram por isto
embelezar a este mundo! ...Imagem idêntica a do Cristo


A Primavera encantada... Estação do brilho florido
Em um beija-flor divino, ... Fruto natural e colorido
Veio beijar estas flores... Que aguardam ansiosa presença
deste jardim pequenino! ...Mas imenso no infinito


As servas deste jardim ... Almas puras imaculadas
assemelham-se a uma flor, ... Em bondade e doação
todas têm sua essência... Na vontade de auxiliar
no encanto deste amor! ...Sem nada cobrar


Esta mensagem que trouxe, ... De emoção e encantamento
um beija-flor veio soprar, ... À luz de cada pensamento
é o encanto divino... Entregue a quem sabe amar
da Primavera em beija - flor! ...Recebendo o beijo-flor


Eu sou também uma serva, ... Amo-Te sem reserva
eu também sou uma flor, ... Como meu próprio olor
faço minhas caridades, ... Sem ver a quem
em meu perfume exalo amor! ...Que se esvai mais além


Eu sou Rosa dos Ventos, ... Norte ou sul nos contratempos
eu sou Maria de Amor, ... Leste ou oeste nos meus amparos
eu sou Maria que canto... Este cântico de afeição que
o meu poema ao beija-flor! ...Dissemina sementes de Amor


Nos ventos aqui cheguei... Trazendo palavra de fé

Nos ventos eu vou partir, ... Levando a centelha do bem
Fiquem na Paz do Senhor, ...Emmanuel, Jeová ou Javé
Que o Beija - flor deixou! ...E voou a outra flor aquém


Aldemira Margarido....... ......Denise Severgnini



*Este poema é um lindo cântico, inspirado por uma entidade espiritual.
(Anunciata de Salomão.) Protegidos por direitos autorais de Aldemira Margarido.
http://www.dominiocultural.com/ver_coluna.php?id=5891


**O complemento de cada um dos versos deste cântico é de autoria de Denise Severgnini. Deixo-os como homenagem à Aldemira Margarido e à Anunciata de Salomão (Semeadora de versos astrais).
Denise Severgnini
http://recantodasletras.uol.com.br/pensamentos/940069


Imagens são telas em aquarela da pintora Ana Melo/RN
http://www.anameloart.com/index.htm

Uma tela de Gonçalo Borges
http://www.goncaloborges.com.br/site2/default.asp?id=16&mnu=16

e telas de Jardins de Claude Monet

Som de fundo:Beija-flor by Cezar camargo mariano


A obra pode ser vista em pps neste link:

Protegido por Direitos autorais de Aldemira Margarido e Denise Severgnini

quinta-feira, 10 de abril de 2008

DUETO - PÁSSARO / Com a poetisa Denise Severgnini




PASSARO - Mira Margarido


Sou pássaro que voa alto
Nas nuvens vivo a brincar
Passeio por entre as matas
Meu canto faz acordar!

Das matas eu vou às nuvens
Das nuvens desço ao mar
Do mar sigo minha lida
No encanto de meu cantar!

Na aurora de um novo dia
Eu canto para encantar
Festejo o raiar do sol
Cantando vivo a voar!

Meu vôo é liberdade
Meu canto é harmonia
Minha lida é viajar
Nas árvores vou descansar!

De longe venho voando
A pousar em algum lugar
No encanto de meu cantar
Vivo a vida a encantar!


*







PÁSSARO - Denise Severgnini

Sou livre pássaro
Asas ao vento
Sem sofrimento
Nem julgamento

Sou Pássaro brincalhão
No azul dos dias
Ou no breu da noite
Onde o vento faz açoite

Sou pássaro manhoso
Vôo àquela porta
Uma mão bondosa
Tem migalha saborosa

Sou pássaro mutante
Ora surdo, ora mudo
Depende da ocasião
Libero minha opinião

Sou pássaro encantado
Transmutado em cores mil
Ora sou prosa, ora verso
Compreendo este universo

*

POETRIX - DUPLIX (DO SER)




SENTIMENTO

O SENTIR DO SER
MANIFESTO NO CORAÇÃO
EXPRESSA EMOÇÃO!
*

TRISTEZA

APERTO NO PEITO
LÁGRIMAS CAÍDAS,
DOR SENTIDA!
*

ALEGRIA

CORAÇÃO TRANSBORDANTE
DE CONTENTAMENTO
SENTIMENTO SORRIDENTE!
*

ALMA

SER ESSENCIAL
QUE DA VIDA SE ETERNIZA
NO ESPIRITUAL!
*

CORPO

TEMPLO DA ALMA
QUE DO PÓ VEIO
E AO PÓ VOLTARÁ!
*



O QUE É O POETRIX?
Poetrix é um poema composto de título e uma estrofe de três versos (terceto), com um máximo de trinta sílabas métricas. O Poetrix é uma linguagem poética em forma de tercetos, caracterizando-se por possuir apenas uma estrofe de três versos, com um máximo de 30 sílabas métricas; no Poetrix o título é obrigatório, podendo complementar o texto; não existir rigor quanto a métrica ou rimas; porém o autor deve procurar transmitir a mais completa mensagem em um menos número de palavras; passado, presente e futuro podem ser utilizados sem distinção; O grande lance do poetrix é que ele é subliminar. Você tem que fazer dos três versos uma obra de arte onde o leitor terá que "enxergar" além dos verbos e substantivos que os compõem.

Estudo feito através do site: http://recantodasletras.uol.com.br/






POETRIX – DUPLIX (Do Ser)

Poetrix de autoria: Mira Margarido; pseudônimo: Anunciata de Salomão
Duplix de autoria Denise Servergnini

POETRIX // DUPLIX

Anunciata de Salomão // Denise Servergnini



AMOR // SENTIMENTO

Seiva Divina ofertada // O sentir do ser
Oculta, em relicário, não se cala // Manifesto no coração
Transbordada do cálice celestial // Expressa emoção!

Denise Servergnini
// Anunciata de Salomão

*

DEPRESSÃO
// TRISTEZA

Ferida que olho não vê // Aperto no peito
O interior grita em desespero // Lágrimas caídas,
Desapareça angustia maldita // Dor sentida!

Denise Servergnini
// Anunciata de Salomão

*

EXULTAÇÃO // ALEGRIA

É aquela criança interior,
// coração transbordante
Que salta e pula // de contentamento
Exaltando só amor // sentimento sorridente!

Denise Servergnini // Anunciata de Salomão

*

ESSÊNCIA DO SER // ALMA

Fluida veste corpórea // Ser essencial
Que no plano divinal // que da vida se eterniza
Despede-se das imperfeições // no espiritual!

Denise Servergnini
// Anunciata de Salomão

*

FÍSICO INVÓLUCRO // CORPO

Residência criada por Deus // Templo da alma
Onde alma faz morada // que do pó veio
Até o momento da passagem // e ao pó voltará!

Denise Servergnini // Anunciata de Salomão

*

POETRIX DO SER

Em três versos, expressa forte
A grandeza do ser, anulando
A ganância de apenas ter

Denise Servergnini

*


POETRIX – DUPLIX: é um desafio. O Duplix é feito por dois poetas seus versos têm rima e vida própria, que unidos forma-se um casamento de palavras, versos e sentido, onde os versos individuais se completam. O composto de duas partes entrelaçadas e fazendo um novo sentido. Ambos os versos têm que ser compreendidos sozinhos, e juntos, estarem no mesmo assunto, mas sendo outro terceto. É um desafio onde o poeta deve ter intimidade suficiente com as palavras para brincar com ela, além de ser pura arte...



PPS: http://recantodasletras.uol.com.br/arquivos/936029.pps

sábado, 5 de abril de 2008

O CAIS


Aquele cais, onde em tempos de guerras as esposas acenavam com seus lenços brancos a partida de seus amados, sem ter a certeza se eles a seus braços retornariam, ficou na memória de muitas vidas!


Tão tristes aqueles momentos de adeus. As esposas depois retornavam para casa com o coração em lágrimas e um grande vazio tomava conta de seus viveres!

Os dias que passavam na ausência de seus queridos pareciam não ter fim, eram infinitos e doridos dias sem prazer, sem o aconchego do bem querer!


Quantas noites de ausências e sonos perturbadores, quando tinham merecimentos de terem algum sono, pois a maioria delas, passavam as noites acordadas soluçando suas saudades! Às vezes demoravam meses e até anos sem saberem notícias de seus esposos.


As cartas se acumulavam a cada dia, muitas já foram enviadas a um destino que não sabiam se chegaria! Outras empilhadas no canto da escrivaninha, nos lamentos de suas dores, aquelas mulheres viviam!


Naquele mesmo cais, todas as tardes algumas esposas retornavam e pedindo com corações sufocados, a Santa Estrela Guia, Rainha do Mar, que trouxesse ainda um dia o amor de volta as vossas companhias!


Naquele cais, um dia chegaria a retornar com imensa alegria o esposo de Maria! Assim se fez, chegou o dia!


João era seu nome, depois de uma longa viagem, caminhando entre a guerra, onde lutou noite e dia! Foi ferido e quase morreu. Porém, João viveu e retornou a sua Maria!


Naquele cais, no mesmo dia estava Dolores que não teve a mesma sorte de Maria, pois, seu esposo Jerêmias ao cais não retornou jamais, a guerra o devorou... E Jandira chorou com grande amargor!


Muitas mulheres como Maria naquele cais, no mesmo dia, felizes foram por receber com alegria os seus esposos a luz do dia!


Portanto, outras como Dolores choraram a despedida de um amor que nunca mais aquele cais retornaria!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

LÁGRIMAS DA MÃE NATUREZA


A chuva lá fora cai misturando-se com o vermelho do sol de um fim de tarde! Observo esta visão com os olhos do coração! Quero banhar-me nela e sentir a imensa limpeza da sagrada mãe natureza!


Como uma cachoeira grandiosa a chuva cai tão veloz, mas não é tempestade, simplesmente uma chuva abençoada que Deus enviou para regar esta terra!


Não penso mais de uma vez, corro lá fora e banho-me na fria água! Senti a chuva jorrar sobre minha cabeça e suas águas em milhares de gotas sobre meu corpo escorregando!


Senti-me lavada e abençoada não só pela bela visão da chuva caindo, mas porque nela eu banhei meu corpo, minha alma e coração!


Aos poucos vai cessando! Os pingos não refletem mais a luz do vermelho sol a se pôr; agora refletem as luzes das lâmpadas da noite, que começam acender na rua de minha casa!


Então, a noite chega e a chuva, como dia, se vai! Eu banhada nas águas da mãe natureza me recordei então...


Quando um dia pequenina vendo a chuva cair, perguntei a minha mãe:


- Por que chove mãe?


Docemente ela me respondeu:


- Por que a mãe natureza estar a chorar!


- Por que ela chora mãe?


- Pelos filhos que não sabem amar!


Então, eu afirmei o que em minha inocência sabia:


- Mas, lágrimas são salgadas.


- Filha, as lágrimas da mãe natureza são doces, para regar o chão ressequido da terra e abrandar o coração da humanidade, águas que adoçam os corações dos filhos de Deus!


Agora posso compreender que minha mãe usou de uma parábola, para dizer-me que a chuva é mais que um fenômeno natural! Pois, hoje senti que ao banhar meu corpo, lavei minha alma e o meu coração adoçou-se como mel!


Um sentimento de consolo, a chuva ofertou-me e um bem estar de mim apossou-se, meu coração alegre ficou e eu feliz retornei para dentro de casa, toda molhada pelas águas da chuva, lágrimas da mãe natureza!