domingo, 16 de dezembro de 2007

A Infância e a Criança
















Brincar de Bola,
Boneca,
Carrinho,
Pular corda,
Amarelinha,
Corre...
Pega-pega...
Sobe no pé da goiabeira,
Ou manga,
Qualquer árvore frutífera,
Gostosa de saborear!
Brincar no parque,
Balanço,
Escorregador,
Sorrisos,
Gargalhadas,
Sorvete,
Pipoca,
Chocolate,
Lambuzar,
Tomar banho de rio,
Na logo,
Igarapé,
Mar!

Ah! Quero mais!

Quem não lembra
Da sua infância?
E quantas destas palavras
A memória traz?
Na memória de nossa infância!
Relembrar como era
Ser criança!
Brincar!
Sorrir!
Amar!

Proibir não!
Era ruim...
Quando o pai e mãe
Privava a vontade
De viver
A liberdade
De ser criança!

O homem cresce...
E se esquece!

Todos têm uma criança
No seu interior!
Se esta criança se apagar...
No tempo da vida,
Do amadurecimento,
Do envelhecimento!
O homem deverá
Retornar o caminho
De sua memória
Para reencontrá-la!
Pois, a virtude
Que abre a porta
Da alegria interior
É ser criança!

Puro e sincero
De coração!

Um comentário:

Fabiano Silmes disse...

Este poema permite olharmos para trás,e com isso constatarmos que tudo ainda continua em nós em algum lugar aonde o tempo não consegue chegar...algum lugar muito além daqui e paradoxalmente presente em todos os instantes de nossa vida.